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Locação de equipamentos médicos: vale a pena?

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Gestão de Clínica Médica

Locação de equipamentos médicos: vale a pena?

Você que é médico ou gestor de clínicas, hospitais ou centros de saúde, sabia que é possível realizar a locação de equipamentos médicos?

Porém, antes de definir ou não pela locação de equipamentos médicos, é importante conhecer as vantagens e desvantagens da modalidade.

Por que alugar equipamentos médicos?

A locação de equipamentos médicos é uma das saídas para quem deseja ampliar a oferta de serviços ao público. Muitos consultórios, clínicas ou hospitais de pequeno porte possuem recursos limitados para a aquisição de alguns equipamentos.

Não só pelos altos custos da compra e da manutenção do material, bem como na contratação de profissionais para manuseá-lo. Os exames devem ser laudados por profissional habilitado para fazê-lo, e caso a equipe não possua um, deverá contratá-lo. Sendo assim, ocorre uma restrição na oferta ao público de determinados exames.

Então, uma opção viável para estes casos é a locação de equipamentos médicos com empresas especializadas. São diversas as opções de equipamentos para locação:

  • Torres de laparoscopia;
  • Eletrocardiograma;
  • Eletroencefalograma;
  • Espirometria;
  • Mapa de pressão arterial;
  • Holter de ECG 24 horas.

Esses são alguns dos equipamentos mais comuns que estão disponíveis para locação. O aluguel desses aparelhos pode ser mensal, semestral ou anual, a depender do contrato entre locadora e locatária.

Esta locação permite à clínica ampliar seu portfólio sem descapitalizar seu negócio, nem incorrer em empréstimos bancários.

Se a intenção do hospital é aumentar as possibilidades e ofertas ao público, essa é uma opção interessante. Além de atender a demandas específicas da sociedade, essa atitude pode contribuir com a sustentabilidade do negócio. Isso porque, ao oferecer novas opções ao público, a clínica ou hospital podem se posicionar à frente da concorrência.

Como funciona a locação de equipamentos médicos?

A locação serve, principalmente, para centros de saúde que não têm a atual disposição financeira para adquirir um equipamento específico.

Mas o aluguel de um equipamento também pode ocorrer no âmbito de trazer inúmeras facilidades para o hospital. Entre elas, extinguir a necessidade de realizar a manutenção do equipamento e, em alguns casos, de possuir um profissional para laudar os exames.

A compra do equipamento exige também a contratação de um profissional especializado e habilitado para laudar os exames. E existem muitos casos de hospitais e clínicas que não possuem em seu quadro esse profissional. Sendo assim, em algumas modalidades de contrato, o centro médico pode contar com esse apoio via telemedicina.

Portanto, a possibilidade de locação de equipamentos médicos pode contribuir com o dia-a-dia da clínica.

O hospital ou consultório que desejarem alugar esses equipamentos devem entrar em contato com as locadoras e assinar contrato. A observação atenta às cláusulas é fator primordial no momento de assinatura, pois deve levar em consideração alguns fatores, como:

  • Qual o valor da locação (mensal, semestral, anual);
  • De quem é a responsabilidade da manutenção do equipamento;
  • Em caso de quebra de alguma peça, quem fica responsável pelo conserto;
  • Qual a extensão da garantia do equipamento (prazos, fatores, etc.).

Algumas locadoras dão a opção de contratação sazonal de equipamentos específicos, a depender da demanda dos atendimentos.

A locadora ou comodante também oferece treinamentos para a equipe que vai manusear os aparelhos.

A intenção de se realizar a locação de equipamentos médicos é também facilitar a rotina do hospital. Sendo assim, é imprescindível que esse objetivo seja alcançado, especialmente na ocorrência de alguma avaria no material.

A diferença entre compra, aluguel ou comodato

Um hospital ou centro médico tem diversas possibilidades para ter um equipamento à sua disposição. O estabelecimento pode comprar o próprio material, ou contratá-lo por meio de comodato ou aluguel.

A partir de agora, vamos especificar quais as vantagens e desvantagens de cada uma das modalidades.

Compra

Um dos benefícios do consultório ou hospital possuir equipamento próprio é o fato de que, após quitado, o aparelho será inteiramente seu. Assim, todo o investimento gerado para sua aquisição será convertido em lucro, exceto quando o equipamento requisitar manutenção ou reparos.

A compra do material pode ser feita a partir de negociação direta ou por meio de financiamento bancário. Dessa forma, há a necessidade de descapitalizar a empresa, ou pagar as parcelas do financiamento. Entretanto, apesar do indispensável esforço financeiro, o retorno pode ocorrer em curto espaço de tempo.

Entre as desvantagens estão o alto valor de investimento para a compra, e os custos de manutenção do aparelho. Também, como dissemos anteriormente, há a necessidade da contratação de recurso humano especializado para laudar os exames.

Se o hospital ou consultório não dispor desse profissional no quadro de colaboradores, haverá a necessidade de contratação. Além disso, existem ainda outros complicadores, como a ausência desse profissional em determinada ocasião. A carência desse especialista pode ocorrer durante um período de férias ou viagens para treinamentos, por exemplo.

Outro fator de desvantagem é a necessidade de instalação da tecnologia no hospital e na clínica. Em muitos casos serão necessárias adaptações extras da estrutura predial para acomodar o equipamento, dependendo do seu porte.

Comodato

No regime de comodato, o aparelho não pertence ao consultório ou clínica, mas fica à disposição pelo período contratado.

A depender do modelo de contrato negociado, os custos com manutenção e consertos podem variar. Nessa opção, o centro médico não precisa contratar um profissional para fazer o laudo dos exames. A emissão do laudo fica sob responsabilidade da empresa de telemedicina contratada para este fim.

A principal desvantagem está no fato de o hospital ou consultório não ser o proprietário do equipamento. Apesar de também gerar lucro para o contratante, assim como os equipamentos comprados, parte considerável desse valor é destinado ao pagamento da locação.

Aluguel

Já na modalidade da locação de equipamentos médicos, o hospital ou a clínica não precisam comprar o material. O usufruto do equipamento é vigente enquanto o contrato durar, e essa opção pode facilitar a rotina de diversos estabelecimentos.

Uma das vantagens mais significativas para clínicas optarem pelo aluguel está relacionada aos custos de manutenção. Enquanto, na compra, a manutenção é de total responsabilidade da clínica, na modalidade de aluguel este encargo recai sobre o locador.

Entretanto, existem também algumas desvantagens relacionadas à locação de equipamentos médicos. Entre as principais dificuldades está uma possível insustentabilidade da operação em relação à compra.

Na aquisição do aparelho o proprietário retém todo o lucro obtido a partir de seu uso, o que pode ocorrer num curto espaço de tempo. Já na locação, grande parte do lucro com o equipamento é revertido para o locador, assim como ocorre no regime de comodato.

Outra desvantagem está relacionada ao treinamento do profissional que fará a execução dos laudos. Se a clínica não possuir esse profissional, ou ele estiver, por algum motivo, impossibilitado de trabalhar, isso pode se tornar um empecilho.

O aluguel de equipamentos médicos em números

Para entendermos mais aprofundadamente se é melhor comprar ou alugar os materiais, vamos aos números. A partir de uma base de comparação, e levando em conta a extensão da demanda da clínica, é possível mensurar de forma mais assertiva.

Sendo assim, elegemos a Torre de Laparoscopia como o instrumento para a medição. O custo da compra de uma Torre de Laparoscopia completa (em preços atualizados) gira em torno de 400 mil reais. Além deste valor, a clínica deve disponibilizar mais 30 (trinta) mil reais que serão destinados à manutenção de peças. Por fim, após um ano da aquisição, o valor total do produto cai em média 75%, registrando uma considerável depreciação.

Já no modelo de aluguel, o hospital ou consultório irão desembolsar aproximadamente 10,5 mil (dez mil e quinhentos reais) por mês. O gasto anual com o aluguel, subtraídos os preços da manutenção, é de cerca de 126 mil (cento e vinte e seis mil reais).

A depender do contrato firmado, os custos de manutenção e possíveis reparos ficam por conta da locadora.

Um fator importante a ser destacado é que a locação de equipamentos médicos não exige o comprometimento do capital de giro do hospital.

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A gestão médica é um tema extremamente importante, e deve ser observado pela equipe responsável. Os gestores devem observar quais são as estratégias mais convenientes para que se obtenha a melhor tomada de decisão.

A decisão pela locação de equipamentos médicos ou não faz parte da ocupação do gestor. Este deve estar atento às informações mais importantes sobre o assunto, e pautar sua decisão a partir dos dados coletados.

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