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O que é medicina diagnóstica? Veja mais sobre a prática

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Atendimento Médico

O que é medicina diagnóstica? Veja mais sobre a prática

Você já ouviu falar em medicina diagnóstica? Muitas pessoas têm dúvida sobre o que se trata. Apesar de muito importante, quando este assunto surge na pauta do consultório, diversos pacientes acabam não compreendendo bem o tema.

Por isso, iremos te informar e te mostrar tudo o que você precisa saber sobre. Confira abaixo o que é e qual a sua importância.

O que é medicina diagnóstica?

A Medicina Diagnóstica é um procedimento de extrema importância feito a partir dos resultados de exames solicitados pelo médico. O objetivo é saber qual a doença que mais afeta o paciente. Dessa maneira, o profissional terá em mãos informações essenciais para esclarecer dúvidas e dar condições de fechar o diagnóstico.

É importante lembrar que, primeiramente, o médico deverá ouvir com atenção e anotar todos os sintomas descritos pelo paciente. A partir disso, pedirá os exames que achar necessários, de acordo com a situação de cada paciente.

A medicina diagnóstica pode ser definida como uma série específica de habilidades médicas dedicadas aos exames que complementam e dão auxílio ao diagnóstico. 

Essa modalidade engloba desde exames laboratoriais e por imagem, assim como outros que tenham o diagnóstico como finalidade. Geralmente, os exames pedidos são: ultrassonografia, raio-X, densitometria óssea, eletrocardiograma, campo visual, mamografia, dentre tantos outros.

Todos nós sabemos que a medicina está em constante evolução, principalmente a diagnóstica. Para confirmar isso, basta ver o investimento em recursos tecnológicos para apurar, com ainda mais detalhes, as alterações fisiopatológicas no paciente e a ampliação de softwares para aperfeiçoar a imagem dos exames realizados.

Sendo assim, o procedimento da medicina diagnóstica pode ser considerado como uma tentativa de classificação da condição de saúde de um indivíduo em categorias separadas e distintas, permitindo, assim, a tomada de decisões médicas sobre tratamento e prognóstico.

Como funciona?

Quando procura um médico, o paciente já dá mostras de que precisará de um diagnóstico para a sequência do tratamento. Até porque ninguém vai a um consultório sem sentir nenhum tipo de sintoma. Por isso, ouvi-lo com a devida atenção é o primeiro dever do médico. 

É sempre importante anotar todas as reclamações para, quando finalizar a consulta, pedir os exames complementares que considera importantes, com o objetivo de chegar ao diagnóstico correto. Se acaso o médico considerar necessário, mesmo já investigando a enfermidade do paciente, poderá pedir exames em outro sentido, que possam tirar dúvidas entre uma doença e outra. 

Em outras palavras: não só deve, como pode pedir todos os exames capazes de solucionar dúvidas em busca do diagnóstico correto.

Medicina diagnóstica e a Covid-19

A pandemia causada pela Covid-19 ainda pede preocupações e cuidados especiais em todos os lugares do mundo. Inclusive, o vírus deixou evidente a importância da Medicina Diagnóstica na luta para combater e controlar grandes surtos epidêmicos.

Além disso, a utilização de forma adequada de exames serve para garantir o atendimento à população. Também trouxe para os debates não só a qualidade, bem como a aplicabilidade de métodos diferentes de diagnóstico.

Desde que começou a pandemia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou que todos os países aumentassem seus respectivos programas de diagnóstico. Ou seja, o principal objetivo era diminuir o avanço da Covid-19, com a orientação para testar o maior número possível de pessoas. 

Importância da medicina diagnóstica

Evita erros: interação entre os sistemas médicos vai fazer com que o radiologista e o médico clínico consultem todas as informações do prontuário eletrônico do paciente. Além dos exames de imagem, ela permite emitir laudos de forma mais simples, rápida e com chances muito menores de troca de informações.

Diagnósticos mais precisos: há tempos atrás, o médico dependia do uso de filmes de raio-X para emitir o laudo de exames de imagem. Hoje, este tipo de aparato médico não se usa mais, por ter a possibilidade da mesma imagem ser vista digitalmente pelo computador, com detalhamento muito mais preciso ao da antiga ‘chapa’.

E é sempre importante lembrarmos que a tecnologia tem uma grande participação. Ela é um dos principais motivos de contribuição na expansão dessa modalidade médica. Por exemplo, os equipamentos para a realização de exames estão cada vez mais modernos, e isso é bastante perceptível. Os sistemas, cada vez mais integrados de gestão, estão emitindo laudos mais inteligentes e seguros.

Todos esses aspectos nos levam a crer que a medicina diagnóstica tem um caminho consideravelmente importante pela frente.

Vale lembrar que a medicina diagnóstica e a radiologia são baseadas no conhecimento de padrões. Quando se pensa em machine learning e big data, esbarra-se com conceitos similares. 

O aprendizado das máquinas com a retenção de dados se tornam informação e, por fim, em inteligência. Os padrões serão reconhecidos mais facilmente e, consequentemente, com mais agilidade.

Telemedicina

A centralização dos serviços é outro passo em desenvolvimento, como a operação de equipamentos e o laudo remoto, que se torna ainda mais facilitado com a liberação da prática da telemedicina.

Hoje em dia, é possível, por exemplo, que um Centro de Diagnóstico por Imagem realize exames ou emita laudos para qualquer região do Brasil, e também que essas atividades sejam executadas à distância. Não há mais necessidade da presença física dos profissionais na execução de algumas tarefas.

Inclusive, podemos ter outra perspectiva sobre a atualização dos nossos conhecimentos: precisamos de qualificação para acompanhar o avanço tecnológico e estar aberto às novidades que a transformação digital nos proporciona, certo?

As pessoas que seus médicos irão atender já vivem numa sociedade amplamente digitalizada e esperam também um serviço mais “digital” em comparação com outras épocas.

Importância de capacitações 

O que não pode ser deixado de lado são os estudos sobre a tecnologia, antes mesmo da sua implementação no dia a dia. Os diretores de centros de diagnóstico por imagem precisam dar exemplo e iniciar esse movimento para que venha a se tornar algo normal no cotidiano.

O que muitas vezes acontece — e pode ser considerado, no mínimo inadequado — é começar o processo de capacitação quando o sistema já está funcionando ou, num caso mais grave, não há atualização de nenhuma forma. 

A qualificação de equipes remotas, cada vez mais especialistas, está entre as principais dicas para a área de saúde.

Atenção aos níveis de radiação

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Sempre é preciso lembrar: os pacientes estão cada vez mais atentos aos procedimentos médicos feitos. A tecnologia também está envolvida nisso, com tanto acesso à informação sobre cada exame, as pessoas chegam mais espertas para os seus tratamentos.

Existe até uma preocupação que cresce cada vez mais em relação à dose de radiação recebida em cada exame. Na Europa, é obrigatório informar a dose recebida. 

É uma tendência que se tornará uma prática no Brasil. Por este motivo, os equipamentos estão se tornando mais sofisticados em relação à radiação emitida. Por outro lado, ainda há uma padronização necessária do Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) que permite a inclusão da dosagem de radiação à qual foi submetida o paciente. 

Importância do atendimento humanizado

A relação entre paciente e equipe médica também é algo super importante para a medicina diagnóstica. É preciso também levar em conta a preocupação com a preparação do ambiente. 

Deve-se deixar para trás a imagem fria dos hospitais e clínicas e fazer com que a pessoa se sinta mais confortável. Por este motivo, a tecnologia também faz parte do atendimento humanizado. Seu objetivo é fazer com que os profissionais tenham mais tempo para atender as pessoas. 

Isso ocorre com a agilização de processos mais simples — como a emissão de laudos e receituários médicos — para que, desta maneira, sobre tempo no consultório para ouvir as queixas dos pacientes.

Radiologia móvel

Um ponto de atenção e que deve ser pensado em algum momento é a regulamentação das unidades móveis de radiologia no Brasil. Muito importante, também, para o conforto do paciente. Elas são extremamente necessárias e que trazem muitos benefícios.

Porém ainda precisam de uma regulamentação que garanta boas práticas, segurança e manutenção. Dessa forma, poderão continuar fornecendo acesso para a população.

Vale lembrar também que os equipamentos móveis são importantes nos hospitais pelo fato de poderem se locomover nos setores para realizar uma imagem através da tecnologia. Quais são os benefícios disso? Através das tecnologias móveis, o local é capaz de construir as salas híbridas, em que várias tecnologias de imagem conseguem trabalhar juntas. 

Ou seja, o paciente terá ainda mais comodidade, tendo em vista que não precisará sair da sala para utilizar outro equipamento.

Sistemas automatizados

A automatização será uma força quase inevitável no futuro. Um palpite? Os laudos automatizados, com o diagnóstico feito pela máquina e o laudo da patologia entregue pronto será realidade. 

Espera-se ainda que as tendências caminhem para a redução até a eliminação do uso de radiação ionizante, o que seria considerado o ápice da evolução, pode ser um futuro próximo.

As tendências, de acordo com o processo de evolução, irão causar um impacto significativo nas instituições de saúde. Inclusive, é importante ter como referência as tendências da medicina diagnóstica e radiologia, para que o momento de pensar numa possível reformulação do negócio seja acelerado.

Gostou do conteúdo? Precisamos estar atentos às evoluções da medicina. Por isso a Mediflix traz sempre artigos para te informar da melhor forma possível. Acesse o nosso blog e fique por dentro dos nossos conteúdos!

Comment (1)

  1. […] trabalho do profissional especialista em angiologia é diagnosticar e tratar doenças relacionadas ao sistema vascular. Varizes, vasculite, arteriosclerose, aneurisma arterial, […]

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