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Atenção na sala de emergência: 5 pontos para monitorar

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Atendimento Médico

Atenção na sala de emergência: 5 pontos para monitorar

O cuidado com o paciente passa também — e especialmente — pela sala de emergência de um hospital.

É na sala de emergência onde podem aparecer diversos sinais que devem ser monitorados pela equipe médica.

Atenção especial na sala de emergência

Todo médico experiente sabe que é na sala de emergência onde as ocorrências mais complicadas podem acontecer.

O paciente pode vir de sua casa ou mesmo da rua com determinado sintoma, ou reclamando de alguma dor.  Pode chegar acompanhado de uma ambulância e uma equipe médica, ou estar amparado por membros da família.

E são inúmeros os sintomas, reclamações e testemunhos que podem aparecer ali, dos mais simples aos mais complexos.

Uma equipe de saúde bem preparada na recepção pode ser fundamental no resultado do atendimento. Essa fase do atendimento deve ser realizada com extrema cautela, levando em consideração diversos fatores do paciente:

  • Ambientais – Talvez ele nunca esteve em uma sala de emergência e pode sentir-se desconfortável;
  • Situacionais e diagnósticos – O paciente pode apresentar algum diagnóstico anteriormente e preocupar-se com isso;
  • Físicos – A pessoa atendida pode alegar fraqueza, dores, cansaço, entre outros;
  • Emocionais e mentais – O indivíduo pode sentir medo, angústia, ansiedade e outros.

Esses são alguns aspectos que podem surgir em uma sala de emergência, e para todas elas a equipe deve preparar-se antecipadamente. Um paciente que tenha algum desses aspectos de maneira desordenada ou fora de controle pode ser um enorme desafio.

É justamente na sala de emergência onde podem aparecer alguns sintomas e crises. Desde uma simples falta de ar, motivada por um quadro de ansiedade, até convulsões, cólicas renais e paradas cardíacas.

Sendo assim, o trabalho da equipe médica é pautado nesse primeiro contato com o paciente dentro do hospital. Médicos, enfermeiros e demais membros da equipe técnica devem receber treinamento para saber como lidar com essas situações.

O monitoramento do paciente é imprescindível, já que algumas situações que parecem simples podem acabar se agravando. Uma crise de expectoração (tosse), por exemplo, tem a aparência de algo comum, mas pode se converter em algo mais grave.

A competência da equipe técnica de gerir essas situações pode alterar profundamente um quadro clínico. O acompanhamento da evolução de uma crise é fator preponderante na saúde e na vida de um paciente.

A permanência na sala de emergência

O período de permanência de um paciente na sala de emergência, seja ele um caso grave ou não, costuma ser estressante. A espera pelo atendimento, o entra-e-sai de pessoas, as constantes reclamações de outros pacientes são algumas das realidades encontradas.

Então, a fim de atenuar a já complicada situação, é importante que toda a equipe esteja alinhada e seguindo os protocolos. A medicação, o monitoramento constante dos pacientes e a checagem dos aparelhos, por exemplo, devem ser feitos com rigor.

Protocolo de Classificação de Risco

Essas situações são ainda cercadas de imprevistos, que podem ocorrer a qualquer hora do dia.

Inúmeras vezes um paciente deve ter o atendimento suspenso em decorrência da chegada de um acidentado, por exemplo. São incontáveis os casos de pacientes que estão há horas esperando por um atendimento e são colocados para trás por motivo de força maior.

Para isso, a organização da sala de emergência e da própria equipe que realiza o atendimento deve ser impecável.

Assim, foi criado um protocolo conhecido como Classificação de Risco, muito utilizado em unidades hospitalares que contam com sala de emergência. É a Classificação de Risco que determina a prioridade do atendimento dos pacientes.

Essa classificação é adaptada de um protocolo de guerra, inspirada em triagens de militares norte-americanos no século 20.

A necessidade de um sistema que priorizasse a atenção médica a soldados feridos deu origem à Classificação de Risco.

Grande parte das unidades de saúde brasileiras utilizam o Sistema de Triagem de Manchester (STM). Além de categorizar a prioridade nos atendimentos, o STM ainda prevê o tempo máximo que um paciente pode esperar para ser atendido.

Basicamente, a Classificação de Risco em sala de emergência funciona da seguinte maneira:

  • Nível 1, vermelho: socorro imediato – refere-se a casos extremamente graves, com risco de morte iminente; 
  • Nível 2, laranja: 10 minutos – utilizado para quando ainda há risco de morte, porém em menor grau;
  • Nível 3, amarelo: 60 minutos – casos críticos e ainda com elevado nível de urgência;
  • Nível 4, verde: 120 minutos – situações não-urgentes, sem risco de morte;
  • Nível 5, azul: 240 minutos  assim como o nível verde, o azul também se refere a casos não-urgentes, mas que devem ser tratados na sala de emergência.
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No nível vermelho estão aqueles indivíduos que deram entrada no hospital com ferimentos graves, como um traumatismo craniano. Grandes queimados, paradas respiratórias e politraumas também entram nessa relação.

Pacientes com idade superior a 60 anos,  acamados, ou que apresentem cólica renal e crise asmática, entre outros, figuram no nível amarelo.

Finalmente, o nível verde traz pacientes com quadros gripais, dores de ouvido e até mesmo consultas de retorno.

Ou seja, a Classificação de Risco deve ser empregada a fim de dar prioridade àqueles pacientes que correm algum risco de vida.

5 pontos que devem ser monitorados na sala de emergência

A atenção ao paciente e a seus familiares durante a estada na sala de emergência deve ser prioridade. Entre os principais pontos que devem ser monitorados e respeitados, estão:

  • Ambiente limpo e desinfectado;
  • Classificação de Risco;
  • Protocolos de segurança;
  • Equipamentos e materiais;
  • Treinamento da equipe médica.

Para maior esclarecimento, vamos detalhar cada um deles.

Ambiente limpo e desinfectado

O local onde está instalada a sala de emergência deve estar completamente limpo, higienizado, organizado e desinfectado.

E nisso estão incluídos os cuidados em relação à higienização do ambiente, para garantir uma proteção extra aos indivíduos. Além disso, é fundamental que a sala esteja organizada, para que a equipe de atendimento faça os procedimentos da forma mais fluida possível.

Classificação de Risco

Os protocolos da Classificação de Risco devem ser colocados em prática e seguidos à risca. Isso garante não somente a qualidade do atendimento, bem como prova que o hospital é comprometido com a vida e o bem-estar dos pacientes.

É válido fazer conhecida essa classificação às pessoas presentes. Deixe visível nas salas de espera estes dados, por meio de cartazes ou televisões. Assim, o hospital diminui as possibilidades de registros de queixas.

Protocolos de segurança

É imprescindível que o hospital siga todos os protocolos de segurança do paciente e de seus familiares.

O hospital deve assegurar esse direito ao paciente e a quem o acompanha, desde sua chegada à unidade até sua saída. E isso é válido quando falamos no processo de atendimento, e também em relação à higiene do local.

Ademais, é inegociável a garantia de segurança em relação aos itens e materiais hospitalares utilizados nos procedimentos.

Equipamentos e materiais

Conforme citado anteriormente, todo equipamento e todo material usado nos procedimentos deve estar em perfeitas condições. Para isso, é necessário que haja a verificação constante dos equipamentos que serão utilizados.

A organização da sala de emergência, das salas de consulta e de apoio deve ser impecável. Todos os itens devem permanecer à disposição da equipe médica e em plenas condições de funcionamento, sendo previamente testadas.

Treinamento da equipe médica

O último, e não menos importante ponto de atenção, está relacionado diretamente ao atendimento ao paciente.

O treinamento da equipe médica deve ser constante, garantindo, assim, a atualização dos profissionais e a credibilidade ao hospital. Um time que procura prestar o melhor atendimento é aquele que está sempre disposto a aprender e conhecer as novidades do seu setor. Na medicina isso não é diferente, especialmente quando falamos nos casos que envolvem a sala de emergência.

Entre os treinamentos desejáveis, listamos aqueles que estão relacionados à:

  • Atendimento;
  • Monitoramento de pacientes;
  • Gestão de crises;
  • Protocolos;
  • Inovações e tecnologias para a sala de emergência.

Além destes, existem muitos outros assuntos que devem ser abordados em um treinamento de equipe de emergência.

Curso Condutas na Sala de Emergência

E foi justamente pensando na necessidade da otimização dos atendimentos que a Mediflix preparou um curso exclusivo.

O curso Condutas na Sala de Emergência foi desenvolvido por especialistas na área, e é destinado a profissionais que ali atuam.

São duas aulas que trazem as informações mais importantes e atuais sobre os procedimentos que devem ser observados.

A primeira aula é Exacerbação DPOC, com o Dr. Lucas Zambon, graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Nesta aula, o professor vai abordar a piora aguda dos sintomas respiratórios que necessitam de terapia adicional para melhorar o quadro do paciente.

Já a segunda aula é ministrada pelo Dr. Rômulo Augusto dos Santos, graduado pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. A palestra tem como tema Hiperglicemias no pronto-socorro: protocolos atualizados.

Nesta aula, o professor explica as variações na abordagem do diagnóstico, que vão desde a hiperglicemia do doente crítico até cetoacidose e estado hiperosmolar hiperglicêmico. Esses dois temas são importantes para que todo médico conheça e aprenda sobre os cuidados emergenciais.

Oferecendo a formação como ajuda neste quesito, a Mediflix entende a importância dos cuidados emergenciais para com o paciente. =

Acesse o site da Mediflix, e conheça Condutas na Sala de Emergência e muitos outros cursos para sua formação.

Comment (1)

  1. […] e responsável pelo envio de sangue a todo o corpo, o coração precisa estar sempre saudável. Problemas e anormalidades encontradas no coração podem trazer sérios e graves prejuízos às pessoas. […]

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